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Vamos falar de literacia financeira!

Por vezes, ficamos espantados quando crianças e jovens parecem aprender tantos conhecimentos teóricos, mas falham em áreas de aplicação imediata. No âmbito do Dia Mundial da Poupança, ensinamos pais e professores a darem algumas noções de educação financeira aos mais novos.

Na sala de aula, disciplinas como português, matemática e ciências são vistas como essenciais. Ainda que tal seja verdade, o foco excessivo nestas temáticas leva ao esquecimento de competências como, por exemplo, a literacia financeira.

Ensinar os mais novos a poupar, fazer orçamentos e compreender termos técnicos ligados a esta área deve ser feito, através de um esforço conjunto entre pais e professores. Apesar de parecer uma missão difícil, é possível abordar a literacia financeira de forma divertida e intuitiva, prevenindo o aborrecimento.

Para assinalar o Dia Mundial da Poupança, comemorado a 31 de outubro, damos algumas dicas para trabalhar a educação financeira em casa e na escola. Afinal, num mundo cada vez mais caro, poupar vai ser o grande segredo do futuro.

 

EM CASA

Fazer um orçamento

Um orçamento é uma importante ferramenta de gestão de gastos, com a qual as crianças devem estar familiarizadas desde cedo. Incentive-as a elaborar um inventário do dinheiro que precisa de gastar para os seus brinquedos favoritos ou para os cromos que gosta de comprar todas as semanas. Pode ser um formato simples, que incentive, de igual modo, o raciocínio matemático. Assim, os mais novos descobrem o valor do dinheiro.

 

Objetivos de poupança

As crianças devem aprender que no poupar é que está o ganho. Uma boa forma de incutir esta noção é definir objetivos de poupança em família. Incentive o seu filho a colocar moedas em diferentes jarros ou porquinhos mealheiros, cada um com um objetivo de poupança que lhe agrade. No final, quando conseguir comprar aquele brinquedo pelo qual tanto ansiava, tem a recompensa de poupar a longo-prazo.

 

Mesada ou semanada?

Quando os pequenotes atingem uma certa idade, é benéfico começar a pensar numa mesada ou semanada para que aprendam a gerir as suas finanças. O mais importante é lembrar-se que esta opção deve ser ajustada a cada criança, tendo em conta as suas necessidades. Para os seus filhos fazerem parte deste processo, consulte-os antes de implementar uma semanada ou mesada e converse sobre o que realmente necessitam.

 

Conversar abertamente

A melhor maneira de interiorizar conceitos e tirar dúvidas é a conversar. Experimente ler uma notícia sobre a economia nacional com o seu filho e tente explicar-lhe as palavras que não entendeu. Aborde não só o estado económico do país, mas também as finanças domésticas, reforçando a importância de poupar face à subida dos preços. Olhar para o dinheiro como um tabu é, muitas vezes, o que impede as crianças de aprender mais sobre este tópico.

 

NA ESCOLA

Aprender a brincar

Para incutir aos mais pequenos noções de literacia financeira, os jogos são o caminho a seguir. Além de refletirem sobre o funcionamento do dinheiro na vida real, também ensinam a olhar para as finanças como algo que controla diversos aspetos da sociedade. Experimente, por exemplo, fazer linhas de montagem em que cada aluno da sala contribui para um pequeno projeto. Eis um ponto de partida para falar sobre valor acrescentado ou economia circular. Usar uma sessão de monopólio para explicar alguns conceitos é também uma ótima opção.

 

Angariações de fundos

Enquanto professor, estimular a angariação de fundos nas escolas é um bom caminho para os alunos entenderem o conceito de poupança. Caso a turma pretenda arranjar algum equipamento para a sala ou poupar para uma viagem, incentive-a a contribuir com parte do dinheiro, através de angariações de fundos. Vendas de comida, rifas e atividades diversas são ótimos veículos para incutir literacia financeira e ensinar que a união faz a força.

 

Recorrer à cultura

Os equipamentos e objetos culturais são um excelente aliado, na hora de aprender mais sobre o dinheiro. Tirar um tempinho da semana para fazer sessões de filmes que expliquem a circulação do dinheiro de forma simples pode ser decisivo no futuro das crianças. Planear visitas de estudo em volta do tópico, como uma ida ao Museu do Dinheiro ou assistir ao espetáculo infantil “Doutor Finanças e a Bata Mágica”, são formas igualmente divertidas de aprender.

 

Dar antes de receber

Ter literacia financeira não é sinónimo de economizar ao máximo, ignorando os contextos à nossa volta. Significa estar consciente de que muitas pessoas não têm os mesmos privilégios do que nós, merecendo ser ajudadas. Apoiar instituições enquanto turma alerta os mais novos para realidades diferentes. Por exemplo, ao fazer uma campanha para apoiar a Ajuda de Berço, as crianças aprendem o quão caro é a vida em família e como existem muitas que precisam da solidariedade de todos.

 

Por: Estrelas&Ouriços

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