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Ensinar em tempos de pandemia: ferramentas para professores mais digitais

A pandemia tem colocado muitos desafios ao ensino: professores e alunos vêem-se confrontados com um ensino em constante mutação. Há consenso na maior eficácia do ensino presencial, mas também a consciência da necessidade de um plano eficaz de ensino à distância. Que ferramentas poderão ajudar nesta transição?

 O ensino à distância (EaD) será tão ou mais eficiente quanto mais estiver assente, de forma sólida, em três fatores: o método e as tecnologias usadas devem ser apropriados à matéria a ensinar, deve existir interação entre os alunos e feedback do professor para com o aluno.

O testemunho de professores e dos seus pares é essencial para traçar os melhores caminhos, mas também a  participação em webinares e outras formações, o exercício de profunda reflexão sobre práticas e processos formativos e a melhor utilização possível das ferramentas tecnológicas, em alternativa aos formatos tradicionais.

 

Ensino à distância: métodos e dicas

 

As metodologias usadas, quer com os alunos, quer com os pais, estão na base do sucesso do EaD. Boa parte do caminho está traçado, mas muito mais há ainda a fazer. Alguns apontamentos:

  • Fazer uma lista semanal de tarefas (incluindo atividades de plataformas educativas digitais, trabalhos em grupo, expressões artísticas, entre outras) e diária (relacionadas com a realização de fichas, de exercícios e Tempo de Estudo Autónomo – TEA). Se necessário, realizar vídeos explicativos.
  • Utilizar o Zoom ou o Teams, para aulas síncronas (podendo usufruir das plataformas com pequenos grupos de cada vez – cinco alunos, por exemplo).
  • Começar a aula síncrona com a partilha de um trabalho da autoria do aluno, um exercício desenvolvido por si, um texto ou algo que se tenha passado no dia anterior.
  • Fazer e partilhar com os alunos vídeos explicativos de determinado exercício ou da matéria, passo a passo.
  • Para promover a socialização, sugerir a realização de trabalhos de grupo, apresentados posteriormente aos colegas.
  • Apresentação dos trabalhos de casa em pequenos vídeos, com tempo previamente estabelecido, de forma a rentabilizar a aula.
  • Reunir com os pais periodicamente, mostrando o trabalho que está a ser realizado com os filhos.
  • Privilegiar a autonomia e o trabalho com computadores e tecnologias similares, cumprindo um Plano Individual de Trabalho em conjunto com as crianças, que planificam e avaliam as tarefas que se propõem a fazer, mediante as suas dificuldades.
  • Criar grupos no WhatsApp, para tirar dúvidas, tanto aos alunos como aos pais.
  • Utilizar outras plataformas de apoio ao ensino disponíveis, como a Escola Virtual ou a app Milage Aprender +. Encontre aqui outras.
  • Trabalhar em complemento com as aulas do #EstudoEmCasa e aproveitar as ferramentas pedagógicas alojadas no site https://ensina.rtp.pt.

 

RTP ENSINA

Ensina é uma plataforma educativa, organizada pela RTP, em que se encontram programas do serviço público de rádio e de televisão que podem ser úteis para professores e alunos. É aqui que está alojado o #EstudoEmCasa, com aulas que vão do Ensino Básico ao Secundário.
Explore o manancial de informação disponível, que apresenta sugestões direcionadas para a aprendizagem de várias formas de Arte, Ciência, Cidadania, Desporto, História, Geografia, Matemática, entre muitas outras disciplinas e matérias.
A plataforma desenvolve os temas por meio de vídeos explicativos e de infografias apelativas, de maneira a tornar mais fácil a sua apreensão. É possível ainda subscrever a newsletter, para receber uma seleção do essencial destes conteúdos.

 

Aprender a partir de casa: que dificuldades?

 

No EaD, a capacidade de trabalhar de forma autónoma e de se concentrar nas tarefas varia de acordo com o fator idade. Estudar nesta modalidade de ensino torna-se, assim, mais exigente, até do ponto de vista da automotivação: os estímulos e o contacto direto com o professor são essenciais, principalmente nas crianças do Pré-escolar e do 1.º Ciclo, bem como a socialização.

Da socialização para a inclusão, é importante contemplar ainda no EaD o bem-estar social e emocional dos alunos, o que implica pensar em tempos e espaços para acolher o que sentem: medo e ansiedade, provocados pelo isolamento, frustração ou incapacidade relativa à aprendizagem, ou de alguma inadaptação ao EaD (ex: a falta presencial dos amigos e dos professores).

De acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei n.º 46/86, Artigo 24º), “O ensino à distância, mediante o recurso aos multimédia e às novas tecnologias da informação, constitui não só uma forma complementar do ensino regular, mas pode constituir também uma modalidade alternativa da educação escolar.”

Quer seja como alternativa ou forma de complemento, este tipo de ensino manterá inequivocamente professores e alunos longe de um olhar, uma expressão, uma frase esclarecedora, um bom dia trocado nos corredores. A dimensão social da escola é indispensável e só é concretizada perfeita e completamemte de forma presencial.

Ainda assim, como nas dificuldades se encontram oportunidades, espera-se que a evolução deste sistema em mutação aconteça de forma feliz para todos e em vários sentidos. Isto, com base numa preocupação legítima com os alunos, no esforço dos pais, e na certeza de que a comunidade escolar dará sempre o seu melhor.

 

Por: Estrelas&Ouriços

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