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Estratégias para combater a indisciplina na sala de aula

A indisciplina destabiliza o bom funcionamento e o desempenho dos alunos em sala de aula. Um grande desafio que merece estratégias à altura.

A falta de disciplina dentro da sala de aula é um verdadeiro desafio para muitos educadores: porque há conversas paralelas, animação excessiva ou distrações constantes. Estes comportamentos levam a que o professor precise de levantar a voz ou interromper a matéria, cortando o ambiente propício à aprendizagem.

Se a este cenário se juntar a falta de concentração de alunos com dificuldades de aprendizagem, estão reunidas as condições (ou a falta delas) para que a capacidade e compreensão diminua e o professor não consiga prosseguir com o ensino atempado da matéria.

Ponderação e discernimento são palavras de ordem na decisão do professor em optar por adotar medidas mais rígidas ou ir pela via do diálogo amigável. Enumeramos seis dicas que podem ajudar a travar a indisciplina em sala, embora cada turma seja diferente e as medidas precisem de ser adaptadas a essas mesmas diferenças.

 

  1. Defina as regras logo ao início

O primeiro impacto que tem nos alunos é fundamental na imagem que terão de si e no relacionamento que virão a ter, pelo que o ideal é apresentar, de forma clara, as regras que vão ditar a boa convivência ao longo do ano letivo.

De forma amigável e com margem para negociação, chame os alunos a partilharem a sua visão nesta matéria, aproveitando alguma “norma” que lhe pareça válida e que mereça a experiência de ser posta em prática.

 

  1. Diversifique as metodologias

Tente dar dinamismo às suas aulas: a interação entre professor e alunos, estando o primeiro como mediador da relação, vai evitar que os segundos se aborreçam e contribuir para que fiquem mais atentos à aula, sem procurarem formas de se evadirem.

Planeie aulas eficazes, com conteúdos didáticos interessantes e assertivos - conhecer bem os alunos e ir ao seu encontro, sempre que possível, vai melhorar o ambiente. Tenha em conta que está a ensinar ou a interagir com alunos que se conectam ao mundo de maneiras diferentes e com mundos diferentes.

Se estiver a lecionar uma aula de História, por exemplo, porque não recorrer a uma visita guiada e interativa virtual a um museu que mostre ao vivo o que quer transmitir?

 

  1. Mostre autoridade q.b.

Muitos alunos usam a indisciplina como retaliação a professores muito autoritários ou que gostam de passar a imagem de que são muito rígidos.

O ideal é mostrar a sua autoridade da forma mais natural possível. Esta forma de agir pode passar por não levantar o tom de voz em situações que, naturalmente o levariam para aí. Manter o silêncio enquanto a turma não estiver mais calma é um método que também costuma resultar.

 

  1. Use o reforço positivo

Muito se tem falado do reforço positivo na relação entre pais e filhos, o que resulta também na relação entre professor e alunos. Tente evitar o “castigo” ao máximo e valorizar os aspetos positivos, de forma a poder promover as boas atitudes em vez de punir constantemente as más. Assim, os alunos aprenderão com os bons exemplos dos colegas.

Desta forma, conseguirá evitar catalogar os alunos de indisciplinados, passando, involuntariamente, a ideia de que não têm emenda. Um ambiente de confiança mútua será o melhor para o desenvolvimento pleno dos estudantes.

Exemplo: no caso de um aluno estar a conversar com o colega do lado, em vez o expor diante da turma elogie os restantes colegas da turma que estão com atenção.

 

  1. Um por todos e todos por um

Respeitar e ser respeitado é uma máxima a atingir em qualquer campo da vida, tanto mais em ambiente escolar, com inúmeros benefícios associados. Se os alunos perceberem que o professor é como que um mediador do bom ambiente, mas que esta é uma tarefa de todos, vai tornar-se mais fácil interiorizarem a consciência do seu papel. Com responsabilidade e sem medos, rumo a uma maior autonomia.

 

  1. Veja mais além

Atos de indisciplina podem significar uma chamada de atenção para problemas que o aluno está a viver fora da sala de aula. Use da sensibilidade e da compreensão para perceber o que se passa e tente ajudar. Se a solução não estiver ao seu alcance, encaminhe o aluno para o professor coordenador ou para o psicólogo da escola.

 

YOGA ATUA SOBRE A INDISCIPLINA? UM MÉTODO A TESTAR

Diversos estudos demonstram que relaxar pode ajudar a diminuir a indisciplina, aumentar o respeito pelo professor e pelos colegas, desenvolver o autocontrole e a empatia, além de reduzir o stresse, a hiperatividade e a depressão.

Por estas boas razões, práticas como o yoga e a meditação estão a surgir nos sistemas escolares de todo o mundo, na medida em que contribuem para um bem-estar físico, emocional e social.

Um professor em Baltimore, nos Estados Unidos, substituiu o clássico castigo por uma forma mais eficaz: aquela em que as crianças aprendem a meditar (a sala do castigo deu lugar à da meditação). Longe do método clássico de esperar que as crianças reavaliem espontaneamente o seu próprio comportamento, através de um castigo ou de um “raspanete”, ensiná-las a concentrarem-se na respiração e no momento presente pode ter muito mais valor a longo prazo.

Num mundo que acelera o ritmo de vida ao passo da tecnologia, desconectando-nos, olhar para dentro e aprender a lidar com o outro de forma mais equilibrada é fundamental para estar bem e, consequentemente, promover um bom ambiente.

Nos últimos anos, a meditação tem sido cada mais divulgada como uma forma de tratamento de condições psicológicas. Estão a surgir resultados clínicos que apoiam as crenças populares sobre os efeitos benéficos do yoga no tratamento da Perturbação de Hiperatividade/Défice de Atenção (PHDA).

Os períodos de concentração exigidos durante a prática do yoga acabam por funcionar como um treino mental para aumentar a concentração e o foco, reduzindo assim o défice de atenção. Além disso, o yoga, ao conduzir a um estado de calma e de bem-estar, pode contrabalançar a agitação das crianças e jovens com PHDA.

 

Por: Estrelas&Ouriços

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